Conservação do solo e preservação da vida marinha norteiam palestras voltadas à conscientização ambiental
29 de maio de 2018 Notícias, Portal

O solo é, por excelência, um patrimônio da coletividade, tanto porque dele é retirada a matéria-prima necessária à alimentação humana quanto porque, a partir do seu uso para o plantio – iniciado no Período Neolítico -, os homens aprenderam a dominar a natureza – o que lhes possibilitou fixar residência e organizar sociedades. É, justamente, por ter tamanha relevância à vida humana que esse elemento natural foi estudado pelas crianças matriculadas no 1º Ano do Ensino Fundamental da Escola Notre Dame Menino Jesus.

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O ápice dessa construção de saberes, contudo, ocorreu na última segunda-feira (28), durante palestra ministrada pelo engenheiro Agrônomo Thiago Strobel. Reunidos no Auditório da instituição de ensino, os educandos voltaram seus olhares às amostras rochosas apresentadas pelo convidado, enquanto explicava sobre o processo de formação do solo e suas diferentes tipologias. “Em termos simples, o solo pode ser entendido como Arenoso, Argiloso, Calcário e Humoso. Este último é o mais utilizado para as práticas agrícolas, por ser extremamente fértil”, salientou.

A agricultura, responsável por manter o Brasil entre os maiores exportadores de alimento do mundo e fonte prioritária de renda para muitas famílias, prosseguiu Thiago, deve ser pensada a fim de impactar minimamente o ecossistema. “Todos os detritos que agridem o solo acabam prejudicando o alimento que se desenvolve e, consequentemente, os seres humanos. Afinal, tudo o que consumimos é provido pela terra”, justificou.

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Com o mesmo intuito de promover a reflexão e a conscientização a respeito da questão ambiental, ainda durante a tarde, a Coordenadora do Grupo de Estudos de Animais Silvestres da Universidade de Passo Fundo (GEAS/UPF), Michelli Ataide, falou às crianças sobre a vida marinha e a importância da correta destinação de resíduos. “Os objetos descartados de forma irregular chegam aos oceanos, prejudicando a fauna marinha”, esclareceu a médica Veterinária. “Por não terem discernimento, as tartarugas, por exemplo, ingerem o plástico como se fosse alimento”, exemplificou.

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